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O futuro económico de PortugalCapítulo 2

Durante 50 anos, Portugal baseou o crescimento económico, na vantagem competitiva – custo unitário da mão-de-obra – em relação aos seus parceiros mais ricos. Como perdeu essa vantagem, vai continuar em estagnação económica, enquanto não encontrar novas formas de sustentar o seu progresso futuro.

O crescimento económico dum país é uma consequência directa da soma das decisões do Estado, das Famílias e das Empresas.

A recuperação económica de Portugal só é possível com a combinação simultânea de 3 factores:

  1. Equilíbrio das contas públicas sustentado na eliminação da despesa inútil e na redução dos impostos cobrados à parte produtiva da economia. O dinheiro dos impostos deve ser utilizado apenas para os investimentos públicos que contribuam para reduzir o desequilíbrio externo do país e para ajudar ao aumento da competitividade das empresas e da economia.

  2. Aumento dos níveis de poupança dos particulares, reduzindo o consumo de bens importados. Sempre que no passado, os portugueses tiveram aumentos de poder de compra, destinaram-no para o consumo de bens importados – automóveis, telemóveis, LCD – o que provocou um maior endividamento e desequilíbrio externo do país;

  3. Aumento do investimento das empresas, quer na criação de novos produtos, quer na promoção da sua produtividade global. O crescimento económico e o bem-estar social têm a sua base, em todos os países, no aumento sustentado da produtividade do trabalho. Esta tem a sua origem no investimento em capital físico e humano que faz aumentar o volume de capital por trabalhador. O progresso técnico deve ser incorporado nos instrumentos e máquinas com que os trabalhadores produzem, mas requerem destes uma melhor preparação técnica e científica.

Os países ricos são aqueles que têm empresas fortes, com capacidade de inovar, exportar, criar emprego, pagar impostos e promover o aperfeiçoamento constante dos seus produtos.
Os países pobres são aqueles que têm empresas débeis, descapitalizadas, antiquadas, sem capacidade de pagar os salários justos nem de honrar os seus compromissos fiscais com o Estado.

O futuro económico de Portugal vai depender, fundamentalmente, da capacidade das Empresas se reestruturarem e adaptarem ao novo ambiente competitivo mundial. As crises são também uma oportunidade para as empresas que se reposicionarem correctamente em termos estratégicos:

" Enquanto uns choram, outros vendem lenços..."

 

 

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